Em 2024, o Dia Nacional da Visibilidade Trans, celebrado em 29 de janeiro, atinge a marca significativa de duas décadas, destacando a persistência na promoção dos direitos das pessoas transexuais. Nesse marco, a tabeliã Carla Watanabe, membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM, reflete sobre a importância da data para direcionar a atenção da sociedade a um grupo frequentemente marginalizado.
Ao longo desses 20 anos, o Dia Nacional da Visibilidade Trans tem desempenhado um papel crucial na conscientização sobre os desafios enfrentados pelas pessoas trans, que continuam a lutar contra estigmas antiquados. Carla Watanabe destaca que esse grupo, embora diminuto em número, enfrenta uma série de preconceitos que o associam injustamente à marginalidade, prostituição, consumo de drogas e promiscuidade sexual.
Em 2023, Brasil teve 145 pessoas trans assassinadas, 14 a mais do que um ano atrás, aponta o relatório anual da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) divulgado nesta segunda-feira (29), Dia da Visibilidade Trans. Nós não queremos repetir este número.
À medida que comemoramos duas décadas do Dia Nacional da Visibilidade Trans, é imperativo refletir sobre os progressos alcançados e os desafios que persistem. A data não apenas destaca a necessidade de reconhecimento e respeito às identidades trans, mas também reforça a importância contínua da luta por uma sociedade mais inclusiva e igualitária.
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