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Alckmin critica corte de 59% do orçamento do programa Farmácia Popular por Bolsonaro

Por PSB Nacional


O governo Bolsonaro cortou em 59% o orçamento em 2023 do programa Farmácia Popular, que atende a mais de 21 milhões de brasileiros com medicamentos gratuitos, para garantir mais recursos para o orçamento secreto, esquema revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo de transferência de verbas a parlamentares sem transparência.

As despesas para atendimento da população indígena também sofreram uma “tesourada” de 59%.

Na contramão do corte desses programas, as emendas de relator incluídas no orçamento da saúde cresceram 22%. As emendas parlamentares individuais e de bancada impositivas (que o governo é obrigado a executar) aumentaram 13%.

O ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice-presidente na chapa com o ex-presidente Luiz Inácio da Silva (PT), criticou o governo Bolsonaro por cortar parte do orçamento do programa criado em 2004.

“Bolsonaro determinou o corte de quase 60% dos recursos para o Farmácia Popular. Aquele programa que garante a você o acesso gratuito a medicamentos para asma, diabetes e hipertensão. Além de afetar a indústria farmacêutica nacional, essa ação desumana do governo vai retirar remédios gratuitos de quem mais precisa já a partir do próximo ano”.

Alckmin afirmou também que Bolsonaro “não vai conseguir sufocar os brasileiros de novo”.

“Lula, quem criou o Farmácia Popular, e eu, com seu apoio, vamos fortalecer o SUS e reconstruir o Brasil”, afirmou o candidato em suas redes sociais.

O programa de governo registrado na chapa Lula-Alckmin cita a importância de dar atenção às demandas que foram represadas pelo governo federal nos últimos anos.

“Reafirmamos o nosso compromisso com o fortalecimento do SUS público e universal, o aprimoramento da sua gestão, a valorização e formação de profissionais de saúde, a retomada de políticas como o Mais Médicos e o Farmácia Popular, bem como a reconstrução e fomento ao Complexo Econômico e Industrial da Saúde”, diz o documento.

O levantamento que revelou os cortes na Farmácia Popular foi feito por Bruno Moretti, assessor do Senado e especialista em orçamento da saúde. Os dados completos serão publicados em Nota de Política Econômica do Grupo de Economia do Setor Público da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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