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Após 7 de setembro, Israel Batista ingressa no STF contra Bolsonaro por peculato

Atualizado: 23 de fev. de 2023


Foto: Wesley Amaral/Câmara dos Deputados

Por PSB Nacional


O deputado federal Israel Batista (PSB-DF) protocolou uma notícia-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) pedindo a condenação do ex-capitão do Exército pelos crimes de peculato e prevaricação por sua participação nas comemorações de 7 de Setembro.

O deputado argumenta que, como o discurso de Bolsonaro foi em “ato contínuo” ao evento oficial de comemoração do Bicentenário da Independência, não há qualquer delimitação entre a atuação de chefe de governo e de candidato à reeleição.

“Não por mero acaso, recorde-se que é vedado aos candidatos o uso da burocracia e do erário estatal para a promoção pessoal, seja em beneplácito direto e propriamente seu – ou de sua campanha política –, seja, malgrado, para o beneplácito de seus aliados políticos, também candidatos”, afirma.

O parlamentar aponta que o presidente “utilizou-se da burocracia estatal e da autoridade conferida ao cargo” que ocupa para desenvolver atividade político-partidária. Ele relata que Bolsonaro pediu votos na eleições em outubro, atacou o seu principal adversário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e ainda ameaçou levar para dentro “das quatro linhas da Constituição” quem porventura estiver fora, se for reeleito.

Israel Batista menciona ainda a presença do empresário Luciano Hang, alvo de investigações no STF por, supostamente, integrar milícias digitais e ter conexões com “atos espúrios e anti-democráticos”.

“Nos atos em Brasília, o Sr. Hang, cujo vínculo de natureza político ideológica com o noticiado é por todos sabida – inclusive por sua presença constante nos atos de campanha –, permaneceu ao lado do noticiado e dos demais Chefes de Estado presentes, donde manifestou-se calorosamente aos asseclas e retardatários, bem como ao público comum, ambos presentes à ocasião”, relata.

O deputado pede que a ação seja distribuída ao ministro Alexandre de Moraes, por ele já relatar os inquéritos envolvendo milícias digitais.

Com informações da Folha de S. Paulo



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