Por Maria Elisabete Pinheiro
O que pensa a elite sobre os pequenos empreendedores?
Estranho começar um texto com uma pergunta?
Pode ser!
Faço essa pergunta porque o Empreendedorismo, antes de se tornar moda para uns, sempre foi e é a sobrevivência para muitos.
E muitos são tão pequenos empreendedores, que se tornam invisíveis aos olhos dos criadores das políticas sociais.
Ser empreendedor não é um privilégio, nem tão pouco exclusividade de uma elite social, moderna, cheia de oportunidades em educação e benesses econômicas. Empreendedorismo é despertar e levar para o mundo o potencial criativo que cada um tem para conquistar um estilo de vida com mais oportunidades e poder, assim, driblar com maestria as adversidades que os rodeiam. Adversidades de um país onde a desigualdade fala alto e tem voz ativa.
EMPREENDER É PARA TODOS!
Todos os perfis, todos os gêneros, todos os gostos, todos os tipos, todas as vocações, todas as classes sociais, todas as escolaridades, todas as regiões e todos os saberes.
Muitos são os desafios enfrentados por quem empreende.
Dentre muitos destes desafios está a falta de políticas públicas e sociais, falta de gestão para o desenvolvimento, falta de apoio para a geração de emprego e renda.
Enfim, falta muito!
Empreendedorismo não pode ser a nova classe empregatícia, onde o contingente de desempregados, jogados no olho da rua, muitas vezes com os seus direitos não respeitados, enfrente a luta de empreender, sem recursos, sem capacitação e sem apoio de nenhuma espécie.
Ser empreendedor é ter seus direitos respeitados e ser incentivado com ações que o vejam como gerador de emprego e renda, mas com garantias de poder manter seu empreendimento e sua vida com qualidade e dignidade, agora e no futuro.
Empreender é dar vida ao tamanho do seu sonho, seja qual for o tamanho que o ser possa sonhar.
O Empreendedorismo é uma área que deve ser respeitada em democracia, equilíbrio e boa vontade.
Empreender é Ser!
Ser quem você é, com o que você sabe!
Por isso, qualquer pessoa pode começar a empreender pequeno, muito pequeno e não se intimidar com o tamanho do seu começo, apenas seguir em frente, firme e confiante, para chegar ao tamanho que desejar chegar e crescer sem limites.
Naturalmente se tiver um olhar sério, comprometido, com criação efetiva de políticas públicas, sociais, econômicas e justas, essa caminhada será mais leve e mais confiante.
Assim, seja você político, empresário, voluntário ou pessoa comum não deixe de olhar e apoiar esses pequenos e invisibilizados empreendedores, com o que você tem, com o que você pode.
Lembre-se: todos somos agentes de transformação e empreender é para todos!
E eu ainda não consigo responder à pergunta que me faço sempre: O que a elite pensa sobre os pequenos empreendedores?
Se você souber me conta aí. Vou gostar de ouvir.
Maria Elisabete Pinheiro é professora, consultora em Desenvolvimento Humano, idealizadora do programa 50 Pra Cima, empreendedora e militante do Partido Socialista Brasileiro do Distrito Federal.
@profmariaelisabete19
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