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Entre a Brasília que Queremos e o Novo PPCUB

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Por: Thaís Teodoro O direito à cidade está profundamente ligado à luta por acesso a serviços públicos, transporte, moradia digna e participação nas decisões sobre o espaço urbano. Em Brasília, essa luta é contínua. A população do Distrito Federal tem reivindicado espaços urbanos mais inclusivos e democráticos, mas o novo PPCUB, recentemente sancionado na CLDF, representa mais uma grave violação desse direito.

Brasília é uma cidade única, não apenas por seu status de Capital Federal, mas também por seu planejamento urbanístico excepcional. O Plano Piloto, projetado por Lúcio Costa, Oscar Niemeyer e Juscelino Kubitschek, foi concebido com ideais de modernidade, inclusão e equilíbrio entre a natureza e as construções humanas. Esses princípios, que deveriam orientar o desenvolvimento da cidade, estão agora ameaçados.

O PPCUB deveria ser uma proposta para preservar o Conjunto Urbanístico de Brasília, um patrimônio cultural da humanidade. Além de proteger a história e a memória da cidade, o plano deveria propor alternativas para um desenvolvimento sustentável e inclusivo. No entanto, o PPCUB aprovado parece ceder à pressão da especulação imobiliária, abrindo brechas perigosas para a utilização indevida dos territórios e colocando em risco a qualidade de vida da população do Distrito Federal, além de ameaçar o título de Patrimônio Cultural da Humanidade.

A população se pergunta: até quando nossos governantes continuarão a ignorar os verdadeiros problemas da cidade? O Distrito Federal não precisa de mais prédios em áreas nobres para satisfazer a especulação imobiliária. O que o DF realmente necessita é de um programa de mobilidade eficiente, capaz de integrar todas as regiões administrativas ao Plano Piloto. O DF precisa de programas de moradia popular nas regiões administrativas, mais restaurantes comunitários que ofereçam refeições acessíveis à população em situação de vulnerabilidade e investimentos em espaços democráticos de lazer e cultura.

O PPCUB, em sua forma atual, representa uma ameaça direta ao futuro de Brasília. A cidade não pertence a um pequeno grupo de interesses econômicos; ela é de todos nós. Por isso, é fundamental que nos mobilizemos agora, antes que seja tarde demais.

Nossa presença nas ruas é uma mensagem clara de que não aceitaremos que a especulação imobiliária e a negligência governamental ditem o futuro da nossa cidade. O PSB/DF está se mobilizando para um ato contra o PPCUB no dia 25 de agosto. Participe, traga sua voz e vamos juntos lutar pelo direito à cidade que Brasília merece.

Este é o momento de agir. A cidade é nossa, e o futuro dela depende da nossa mobilização agora.




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