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A B3, principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, opera em queda nesta quarta-feira (8), e o dólar e os juros futuros renovam máximas em altas fortes. Os operadores elevaram a cautela após os novos ataques do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Às 12h52, o Ibovespa recuava 2,61%, a 114.787 pontos. Por volta do mesmo horário, o dólar tinha forte alta e se aproximava de R$ 5,30. No mercado de câmbio, o real lidera com alguma folga o ranking de piores moedas do dia.
Na segunda-feira, a bolsa fechou em alta de 0,80%, a 117.868 pontos. Com o resultado, o Ibovespa passou a acumular recuo de 0,77% no mês e perda de 0,97% no ano.
As ameaças de Bolsonaro durante os atos em Brasília e em São Paulo foram repudiadas por governadores, parlamentares e vários setores da sociedade, com aumento de apoio a um possível impeachment do presidente.
A temperatura política traz ao radar do mercado o risco de paralisia da agenda de reformas e alimenta o impasse sobre o pagamento de precatórios. Relatos de que caminhoneiros estão interrompendo a circulação em estradas adicionam incerteza e cautela ao pregão.
Cenário
Os mercados avaliam nesta quarta os desdobramentos políticos de 7 de Setembro. Protestos contra e a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro marcaram o feriado da Independência no Brasil. Os atos aconteceram em meio a embates do presidente com o STF, e em um contexto de queda na popularidade e nas avaliações sobre a administração Bolsonaro – e de uma acentuada crise econômica.
Durante os atos, o presidente fez ameaças golpistas, ao atacar o sistema eleitoral brasileiro, integrantes do STF e governadores e prefeitos que tomaram medidas de combate ao coronavírus. Bolsonaro dirigiu os principais ataques ao ministro do STF Alexandre de Moraes – e afirmou que não irá cumprir decisões dele.
As ameaças de Bolsonaro foram repudiadas por governadores e parlamentares, com aumento de apoio a um possível impeachment do presidente.
Com informações do G1 e do Valor
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