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Mesmo com economia fragilizada, mercado de games prospera no Brasil

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Não é novidade que o Brasil se consagrou como o maior mercado de games na América Latina. Em um último levantamento, feito pela empresa New Zoo, o país sul-americano somou mais de US$ 2,18 bilhões em vendas em 2021. Mirando aquecer ainda mais o setor, o governo federal realizou seguidas reduções de impostos sobre consoles de videogames e jogos importados.



Entretanto, o efeito foi aquém do esperado. Mesmo com as medidas, os preços seguiram em alta. Se em 2020 a alta foi de 51%, em 2021 foi de 20%. Até maio deste ano, o acumulado é de 6%.


Os motivos? Segundo o jornal Valor Econômico, são vários: a desvalorização do real perante o dólar, a escassez global de componentes eletroeletrônicos e o aumento nos preços dos fretes de importação desde o início da pandemia da Covid-19. Todos os acontecimentos pressionam o valor dos jogos para cima.


Contudo, os preços salgados parecem não intimidar o mercado brasileiro, que cresce cada vez mais. De janeiro a maio deste ano, as vendas aumentaram em 13%, de acordo com dados da consultoria GfK.


Acompanhando a demanda, as importações seguem em alta. No ano passado, as importações de consoles e máquinas de jogos de vídeo somaram US$ 114,9 milhões, um aumento 31,7% em relação a 2021, segundo dados coletados pelo Valor Data junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). De janeiro a maio deste ano, as importações cresceram 30%, para US$ 58,8 milhões, em comparação a igual período do ano passado.


Futuro promissor


Em 2021, a indústria global de games movimentou US$ 175,8 bilhões, de acordo com dados consolidados da Newzoo. O Brasil ficou em 13º lugar no ranking mundial. Em comparação com a Índia, que ocupa a 12ª posição no ranking, o faturamento foi US$ 2,2 bilhões.

Segundo a consultora, o mercado de jogos continuará crescendo nos próximos anos, ultrapassando US$ 200 bilhões ao final de 2023, seguindo a média estimada de alta de 7,2% entre 2019 e 2023 para US$ 204,6 bilhões.


Mais dinheiro que música e cinema


Em uma última pesquisa da TechNET Immersive, foi apontado que a indústria de jogos está avaliada em US$ 163,1 bilhões. Com isso, o setor é responsável por mais da metade do valor da indústria de entretenimento, confirmando a já conhecida estatística de que é maior que o mercado de cinema e música juntos.


Os jogos para celular serão o segmento de crescimento mais rápido nos próximos anos. No ano passado, o setor movimentou cerca de US$ 90,7 bilhões, crescendo 4,4% no ano. Isso representa mais da metade do mercado global de jogos, já que o segmento foi o menos afetado pelos efeitos da pandemia.


PSB de olho nos jogos

Alinhada com as novas tecnologias e no reconhecimento da importância das novas formas de consumo de entretenimento e cultura, a Autorreforma do PSB defende que a inovação e a economia criativa são fatores estratégicos para o desenvolvimento do Brasil.



Os socialistas têm uma de suas prioridades o desenvolvimento das forças produtivas a partir da criatividade da população e do desenvolvimento de tecnologia brasileira.

“Reconhece-se que no Século XXI, a geração de valor não é mais, predominantemente, determinada pelos bens de investimento de capital fixo. O que gera valor, na atualidade, não é somente a produção física de um computador, por exemplo, mas tudo o que tem embutido nele de tecnologia, design, logística, software, capital humano e marca”, destaca trecho.

A legenda socialista também defende a mudança do status atual em que a sociedade brasileira figura mais como consumidora de produtos tecnológicos. Segundo o partido, se faz necessário assegurar que a economia seja capaz também de liderar processos produtivos sofisticados de alto valor e agregados tecnológicos para que o Brasil adentre na nova Era do Conhecimento.

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