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Movimento propõe direitos às crianças e adolescentes em governo Lula-Alckmin


Imagem: Reprodução

Por Socialismo Criativo


Como o objetivo de propagar e defender os direitos das crianças e adolescentes, dirigentes das instituições que compõe o movimento “Agenda 227” visitaram a Fundação João Mangabeira (FJM) na última quarta-feira (6). Durante encontro com o vice-presidente da FJM, Alexandre Navarro, a organização apresentou 148 propostas para compor o plano de governo de Lula e Alckmin.


Lançada neste ano, a Agenda 277 é um conglomerado de mais de 150 instituições e entidades que lutam pela garantia que crianças e adolescentes estejam no “centro” do debate durante o processo eleitoral de 2022, seja em aspectos humanos, econômicos, sociais culturais ou ambientais.



A reunião contou com a participação das representantes da ANDI Comunicação e Direitos, Miriam Praguita e Ana Potyara, Letícia Leobet do Instituto da Mulher Negra Gelédes, Lucas José Ramos Lopes, da Coalizão Brasileira pelo fim da violência contra Criança e Adolescentes, Thaisi Bauer da Coalizão pela Socioeducação, entre outros.


As propostas, apresentadas pelo movimento, abordam temáticas como acesso à educação e saúde, nutrição combatente à violência a crianças e adolescentes, soluções para orfandade decorrente da crise sanitária, igualdade racial, equidade de gênero, inclusão de pessoas com deficiências, redução da pobreza e combate às mudanças climáticas.


Políticas públicas no governo de Lula e Alckmin


Alexandre Navarro se comprometeu a reafirmar a relevância e importância de cuidados humanos e públicos mais eficientes, assim como a confirmação da inclusão das políticas públicas voltadas às crianças e adolescentes no Programa de Governo Lula-Alckmin.


Em relação à questão educacional, Navarro recordou que “mais da metade das crianças brasileira não são alfabetizadas na idade certa e com a pandemia da Covid-19 este quadro acentuou-se fortemente, principalmente nas crianças em situação de maior vulnerabilidade.



Quando o tema era atendimento escolar, o vice-presidente da FJM relembrou que, no Brasil, “apenas 29% das crianças mais pobres estão em creches, contra 51% das crianças mais ricas” e que “50% das creches e 30% das pré-escolas não qualidade adequada e suficiente”.


E “de cada 100 jovens de 19 anos no Brasil, 35 não concluíram o ensino médio e destes, apenas 15 estão na escola”. Além disso, o líder rememorou dados relevantes sobre evasão escolar e analfabetismo tardio.

“Ao final do 3º ano do ensino fundamental, prestes a completar 9 anos de idade, apenas 45% das crianças estão alfabetizadas em leitura. No ensino fundamental, os alunos mais ricos, [possuem] 5 vezes mais capacidade de desenvolvimento da leitura e da matemática do que os mais pobres. Como conclui o leão de Nietzsche, basta!”, declarou durante o encontro.
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