Os preços das contas e das compras de casa estão mais alto? Para 87% dos brasileiros sim. Um levantamento feito pelo PoderData apontou que as pessoas têm percebido um aumento no custo das despesas domésticas. De acordo com a pesquisa, que realizou 2.500 entrevistas pelo país, apenas 11% das pessoas ouvidas consideram que os preços ficaram iguais, enquanto 1% afirma que eles diminuíram e outro 1% disse não saber informar.
A plataforma consultou brasileiros em 427 municípios distribuídos entre os 26 estados e o Distrito Federal (DF). As entrevistas foram feitas entre os dias 19 e 21 de julho. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais, que podem ser para mais ou para menos.
Segundo o PoderData, em setembro de 2020, por exemplo, 95% das pessoas haviam percebido o aumento nos custos. O dado caiu para 90% em janeiro deste ano e, agora, em julho, sofreu leve queda. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (26). Leia também: Metade da população brasileira passa fome, aponta Relatório Luz
Inflação sobe mais ainda os preços
A publicação da pesquisa ocorre paralelamente ao aumento das projeções para a inflação de 2021, do Banco Central (BC). A entidade aponta que houve alta de 6,31% para 6,56% no mercado, sendo esta a 16ª vez sequencial em que as projeções do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) se ampliam.
O IPCA é medido pelo IBGE e mensura a inflação de uma série de produtos e serviços ofertados no varejo e relacionados ao consumo pessoal de famílias brasileiras com rendimento de um a 40 salários mínimos.
Autorreforma e a macroeconomia
O PSB está em pleno processo de Autorreforma e prevê em suas teses os Fundamentos da Gestão Macroeconômica no Brasil. O partido opõe-se à manutenção da lógica contida no tripé macroeconômico, cuja missão principal é a garantia do pagamento de juros e serviços, amortizações e refinanciamento da dívida.
Para não deixar margem a dúvidas do seu peso, somente em 2019, mais da metade do orçamento executado foi destinada para cobertura dessas despesas. Embora parte destas despesas tenham origem na rolagem de títulos da dívida pública.
O PSB propõe-se a alterar a gestão macroeconômica para adequá-la à realidade brasileira. O modelo vigente, levado a cabo pelos governos socialdemocratas e de direita, no período da pós-redemocratização, constitui a base de funcionamento do sistema econômico vigente no País. Esse encontra-se estruturado nos elementos do tripé macroeconômico, composto por câmbio flutuante, meta de inflação e meta fiscal e que se somam a esses princípios a Regra de Ouro, a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Emenda do Teto de Gastos. Autorreforma PSB
Com informações do Brasil de Fato
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