Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a renda média da população ocupada branca, em 2020, foi 73,3% maior do que a preta ou parda. Os ganhos médios reais foram de R$ 3.056 e R$ 1.764, respectivamente.
De 2019 para 2020, a taxa de informalidade da população ocupada do país caiu de 41,1% para 38,8%. Mas, entre os pretos e pardos, a taxa no ano passado foi de 44,7%, ante 31,8% entre a população branca.
Já a diferença entre a renda dos homens foi 28,1% a mais do a das mulheres. Enquanto homens receberam em média R$ 2.608, mulheres tiveram rendimento média de R$ 2.037.
Tanto os homens quanto os brancos ganharam mais que a média total de 2020, que foi de R$ 2.372.
As atividades econômicas que, historicamente, apresentam os menores rendimentos médios – Serviços domésticos, Agropecuária e Construção – são as que possuem, proporcionalmente, mais pessoas ocupadas de cor ou raça preta ou parda.
Em 2020, a população ocupada branca recebia rendimento-hora superior à população preta ou parda em qualquer nível de instrução. A maior diferença foi no nível superior completo, R$ 33,80 contra R$ 23,40 – aumento de 44,2%.
Em média, a diferença foi de 69% em favor da população branca: enquanto os brancos receberam R$ 18,40, os negros ganharam R$ 10,90.
Já os homens receberam R$ 15,10, e as mulheres, R$ 13,40 – diferença de 13%.
Desigualdade de renda por regiões
Em 2020, os rendimentos médios das pessoas ocupadas nas regiões Norte (R$ 1.765) e Nordeste (R$ 1.683) foram equivalentes a, respectivamente, 74,4% e 71,0% da média nacional (R$ 2.372). Já o Sudeste foi a região que teve maior rendimento médio (R$ 2.701). Sul (R$ 2.550) e Centro-Oeste (R$ 2.595) também ficaram acima da média nacional.
Os estados do Piauí (R$ 1.311) e Maranhão (R$ 1.376) apresentaram os menores rendimentos médios. Já os maiores estavam no Distrito Federal (R$ 4.144) e São Paulo (R$ 3.013).
Com informações do g1
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