Com a oficialização de Geraldo Alckmin (PSB) como candidato a vice-presidente na chapa encabeça por Lula (PT) e a coligação com o PT durante a convenção do PSB, a esquerda está oficialmente unida para lutar pela democracia e enfrentar as tentativas de ruptura em curso pelo atual desgoverno nestas eleições. O PSB realizou sua convenção nesta sexta-feira (29), em Brasília.
A presidenta Nacional do PT, Gleisi Hoffmann, destacou que a união entre as duas legendas significa muito mais do que vencer as eleições de 2022.
“Esse é um processo de unidade em defesa da democracia. Em muitos momentos PSB e PT estiveram juntos, mas nenhuma eleição provou ser tão necessária uma união em torno da derrota da extrema direita em defesa da democracia. Mas aqui nessa chapa, com Lula e Alckmin, não têm apenas vontade de mudar o governo, mas apresentam propostas coerentes para oferecer respostas imediatas à fome do brasileiro e seus anseios”, avaliou.
A vice-presidenta Nacional do PCdoB, Jandira Feghali, afirmou que a união entre os partidos envolveu uma “maturidade muito grande pela necessidade de reconstrução de políticas públicas. Fascismo é uma atipia histórica e as pesquisas mostram que a população busca se impor como civilização. Sobre as mulheres nas eleições, é importante ressaltar que as mulheres não são moeda de troca eleitoral, as mulheres exigem respeito por toda a luta que encaram diariamente, principalmente as mulheres negras. E por isso elas apostam em Lula, pois não vai ser uma medida de compra de votos do governo que vai enganar as mulheres”, declarou.
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Eduardo Brandão, vice-presidente Nacional do PV, contou que pelos arredores de Brasília, é comum ver mulheres pedindo por madeiras de restos de obras para que possam usar as lascas como combustível para cozinhar, tamanha a pobreza a qual chegou o povo brasileiro.
“Por isso, após as eleições nós vamos chorar de alegria e de esperança quando subirmos juntos naquela rampa, da presidência da República, e encarar os desafios de uma reconstrução da vida para a população brasileira”, comentou.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que a luta socialista ao longo dos anos culminou em um momento em que é necessário tirar o fascismo do governo, com Lula e Alckmin.
“É contemporânea a história de Lula para melhorar a vida do povo brasileiro, assim como é contemporânea a luta socialista, que sempre entregou o melhor de seus quadros, muitas vezes com seu sangue, por isso temos que agradecer, em nome do presidente Siqueira, por nos proporcionar essa união para combater o fascista que está no poder. Nós vamos todos juntos, que compõem essa frente ampla, mostrar que não aceitaremos o racismo, a fome, a misoginia, homofobia, não podemos deixar os pobres caminhando a escura trilha da morte”, discursou.
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