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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) manteve a condenação de José Roberto Arruda e outros três réus do processo resultante da operação Caixa de Pandora.
A 3ª turma criminal do tribunal fixou uma pena de 5 anos e 20 dias de prisão, em regime semiaberto, pelo crime de corrupção de testemunha. De acordo com a sentença, o ex-governador do DF e seus comparsas agiram com“interesses escusos com o fim de ludibriar o Poder Judiciário”.
Entenda o caso
Em 2010, Arruda foi preso na Superintendência da Polícia Federal por ter enviado interlocutores até o jornalista Edson Sombra para lhe oferecer R$ 200 mil. Em troca, Sombra deveria afirmar falsamente à polícia que os acontecimentos revelados pela Caixa de Pandora teriam sido criados por Durval Barbosa com intuito de prejudicar Arruda.
De acordo com as investigações, o dinheiro foi entregue ao jornalista em fevereiro de 2010 pelo então conselheiro do Metrô/DF, Antonio Bento da Silva. Porém, toda a transação foi filmada e acompanhada pela polícia, que prendeu Antonio em flagrante e, o ex-governador, oito dias depois.
Na ação, os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPDFT deixam claro que não há dúvidas sobre a natureza criminosa do grupo.
“As provas dos fatos são irrefutáveis e a condenação corresponde ao anseio social de punição dos agentes públicos que traem a confiança da população”
O ex-deputado distrital Geraldo Naves e Rodrigo Diniz Arantes também foram condenados.
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